sábado, 31 de março de 2007


Vem, Chuva, Vem
Molhar os meus sentidos
Ressentidos da poluição

Vem, Chuva, Vem
Leva-me do peito a saudade
E a solidão

Vem, Chuva, Vem
Lavar os meus cabelos
E os dedos amarelos do fumo

Vem, Chuva, Vem
Encher a maré
Dar movimento a este barco sem rumo

Haja o que houver
A chuva não há-de acabar
E seja lá como for
Este velho Mundo continua a girar
Jorge Palma

1 comentário:

Martim Garcês disse...

Fantástica imagem. Os meus parabéns. Estás add, assim voltarei com mais calma para explorar este teu espaço.