Vem, Chuva, Vem
Molhar os meus sentidos
Ressentidos da poluição
Vem, Chuva, Vem
Leva-me do peito a saudade
E a solidão
Vem, Chuva, Vem
Lavar os meus cabelos
E os dedos amarelos do fumo
Vem, Chuva, Vem
Encher a maré
Dar movimento a este barco sem rumo
Haja o que houver
A chuva não há-de acabar
E seja lá como for
Este velho Mundo continua a girar
Jorge Palma
1 comentário:
Fantástica imagem. Os meus parabéns. Estás add, assim voltarei com mais calma para explorar este teu espaço.
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