domingo, 21 de maio de 2006



"meus berlindes...são madrugadas na algibeira
rabiscos toscos na tela do arquitecto
são o cinzento amanhecer escondido na neblina
a infância desarrumada na recordação da minha maturidade
são o meu pestanejar-borboleta, na viajem do que acredito ainda ser um olhar"

http://orostodachuva.blogs.sapo.pt/arquivo/393814.html

1 comentário:

Anónimo disse...

sinto-me lisongeado por teres escolhido o meu poema como a poesia da tua fotografia, assim como reconheci na tua fotografia o retrato da minha poesia.

De um outro post meu que pode habitar muito bem neste comentário:
"o poeta é um fingidor mas é um artista porque só ele sabe serpentear as palavras que se enlaçam com o sentimento. o fotógrafo é um realista que nos interroga o olhar e deslumbra-nos com um mundo perante os nossos olhos, mas que só ele tem a arte de o ver.
Sou apaixonado pela realidade das palavras e pela poesia da imagem, infelizmente ainda não tive oportunidade de aprender a segurar numa máquina e poder tirar um instante do mundo pelo olhar da objectiva. Como é que posso aprender a poesia da imagem?"